terça-feira, 29 de março de 2011

Módulo 4, Projecto - Aula 5 - 25/03/2011

Resumo da aula de Projecto:
Os professores continuaram a dar in dicações às fotos dos colegas, dizendo o que era uma foto decente e o que não. Eu resumi um texto que usarei na pesquisa no âmbito do conceito individual.
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(pp. 61-62)


9. A cor da nobreza e dos ricos
“Antes, a cor de um casaco, de um vestido ou de um traje não era uma questão de gosto, mas sim um símbolo de status que mostrava imediatamente a todos quem era quem. Até à época da Revolução Francesa existiram legislações para a forma de vestir que estabeleciam as cores que se podiam usar. Havia cores, tecidos, peças adequadas e inadequadas para cada estado. Estas normas distinguiam cores, tecidos e peças para a alta e baixa nobreza, alto e baixo clero os burgueses ricos e os burgueses pobres, os camponeses ricos e os camponeses pobres (os criados e os servos, as viúvas e os órfãos sem fortuna, e os mendigos). Ninguém se podia vestir de forma mais luxuosa do que aquela que lhe correspondia, segundo a sua classe social.

Durante séculos consideram-se formosas apenas as cores puras e luminosas, ou seja, as cores luminosas eram um privilégio das classes superiores. Norma: cores luminosas para os ricos, cores apagadas para os pobres.

Carlos Magno (que residia em Aquisgrão) mandou pintar o palácio imperial e a catedral, onde estava o seu trono, de cor vermelho brilhante. Não teria podido demonstrar o seu poder sobre a Igreja com mais clareza: o que era vermelho, pertencia ao imperador. A crença antiga de que o vermelho dá força e poder evidencia-se pelo facto de que a nobreza dominante proibira os seus súbditos de se vestirem de vermelho. Quem se vestia de vermelho sem pertencer à classe que o podia usar, era executado. Graças ao comércio um pequeno estrato de burgueses, os patrícios, chegaram a ser mais ricos que os nobres e, não deixando que lhes fosse regulamentado o vestuário, transformaram a cor vermelha na cor dos ricos.”
(Resumido e adaptado do livro "A Psicologia das cores" de Eva Heller)

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